Rodrigo Rosner, nome à frente da R. Rosner, criou sua coleção de inverno tendo em mente o que usaria se fosse mulher. “A linha se chama Se eu fosse Maria Carolina, nome que teria caso tivesse nascido do sexo oposto”, contou o estilista antes do desfile. “Muito do meu universo está aqui, das mulheres que me inspiraram: minha mãe e minha avó, que tinham uma confecção chamada Atelier Parisiense [nas décadas de 1970 e 1980]”. Na passarela, Rodrigo se mostrou uma mulher exuberante, que não dispensa muitos brilhos e transparências estratégicas. A coleção apareceu com shapes mais próximas ao corpo, diferentemente das últimas temporadas – exceto pelos pepluns que pontuaram saias e vestidos. Aplicações de contas e miçangas apareceram nas calças (algumas chegavam a pesar até 10 quilos!) e nos corseletes e nas mangas dos vestidos – longos e curtos. Um interessante contraste de peso entre materiais também entrou em cena, no mix de pele sintética com tecidos leves e delicados como organza e chiffon de seda. Na cartela de cores, brilharam tons metálicos como dourado, cobre e fúcsia, pontuados por preto e off-white.
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